HOME SWEET HOME

Cheguei. Estou em casa. 

Depois de meses desesperando por partir para as Américas e chegar ao colégio, escrevo-vos agora do meu cantinho. 
 
Acho que vou começar por falar da partida. Não custou tanto quanto pensava e talvez isso espante algumas pessoas. Mas a verdade é quem me acompanhou sempre soube que era isto que eu queria para mim e, por isso, respeitaram a minha decisão. É sempre difícil dizer adeus, mas nessa altura só pensava no que me esperava. 
 
Como viajei com uma co-year espanhola estive sempre acompanhada, sem passar noites no aeroporto sozinha. Era quinta feira de manhã quando, no aeroporto de Albuquerque, começámos a encontrar alguns co-years e, mal os second-years começaram a chegar, parecia haver ali uma festa. A chegada ao colégio não podia ter sido, de forma alguma, melhor. Os second-years correram até ao autocarro fazendo um festão. Havia música, alegria e muitos abraços. Acho que tive muita sorte, o meu country-mate foi o primeiro a receber-me e foi/tem sido uma grande ajuda. 
No aeroporto
Para perceberem melhor como funcionam os dormitórios é preciso saberem que há 6 casas? (3 de raparigas e 3 de rapazes), 2 no castelo e 4 no lower campus. Cada dormitório tem o nome da montanha mais alta de um continente. Estou no Chumolungma, que fica no lower campus. Tenho duas colegas de quarto: Natsume, uma rapariga japonesa do segundo ano, e Fio, uma rapariga indonésia do meu ano. 
(uma pequena amostra do meu dormitório e das minhas second-years)
da esquerda para a direita: Natsume, Fio e eu

da esquerda para a direita: Natsume, Fio e eu

Estas duas primeiras semanas são sobretudo para orientação. Os second-years dividiram-nos em quatro grupos (A-B-C-D) e cada grupo tem diferentes tarefas. Esta semana o meu grupo (B), juntamente com o grupo A, foi para uma expedição. Três dias, uma mochila e mantimentos suficientes para um batalhão. Regressei há pouco e a experiência é algo fora do normal. Confiámos em pessoas que nem conhecíamos há uma semana para nos guiarem e ensinarem a viver na natureza. E embora o caminho tenha sido difícil (afinal como pode não o ser com 18kg às costas e umas subidas bem íngremes?), a vista valeu a pena. 
Expedição Vista
Quanto à parte académica ainda não posso dizer muita coisa. As minhas aulas começam dia 28 deste mês e apenas posso dizer que estou entusiasmada com as disciplinas que escolhi. Mas vamos esperar para ver… 
 
Luísa